As mães não deveriam precisar de datas especiais para serem lembradas, mas ignorar o apelo comercial desse dia é, além de inútil, deixar passar uma excelente oportunidade para reunir pessoas em torno de algo que pode trazer mais alegria e conforto ao mundo. Estou longe das minhas queridas mãe e sogra, e também dos meus amados filhão, nora e genro, mas sinto-me abraçando-os e sendo abraçada por eles. Portanto, um feliz dia a todas as mães do mundo (curiosidade: aqui a data só será comemorada em 3 de junho).
Nesses dias afastada do meu país e das minhas atividades rotineiras, pude observar com grande satisfação que o blog teve recordes de acesso. Obrigada a todos, julho se aproxima e com ele o lançamento do meu primeiro livro de crônicas, onde conto detalhes sobre a temporada que moramos em Nova York. A seguir, mais pequenos trechos de dois capítulos inéditos. Até o próximo domingo e um super parabéns para a querida Márcia Teixeira, que além de mãezona de quatro lindos filhos, está fazendo aniversário hoje. Saúde e felicidades para você, amiga!
Capítulo 13
“… Eu não estava querendo levar vantagem, nem acionando o famoso ‘jeitinho brasileiro’. Eu só queria fazer valer o direito da minha filha ao desconto. A questão não era a moça pedir a identidade, ela estava no direito dela. Mas ela não podia, nem de longe, insinuar que eu estivesse mentindo. Isso nem eu, nem qualquer cidadão, seja brasileiro, chinês ou norte-americano poderia aceitar …”
Capítulo 14
“… Minha filha se sentava no chão, por entre os livros que ia pegando nas prateleiras e meu filho preferia a seção dos discos. Após a minha aula, juntava-me aos dois, escolhia uma obra, sentava-me confortavelmente numa poltrona e mergulhava na história. Outro silêncio total. Nenhum vendedor capitalista nos forçava a comprar ou a desocupar o assento. Na hora de ir embora, eu marcava a página e devolvia o livro à prateleira. Na visita seguinte, o marcador estava no mesmo trecho em que deixei …”