Seis ponto zero ou “uma espécie de amor que nunca morre”

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Se tudo correr conforme o esperado, dentro de dois anos e meio completo sessenta anos de existência. Mas não é de mim que quero falar.

Comemoramos ontem os 60 anos de uma pessoa muito querida. Ao assistir ao vídeo produzido por amigas de juventude da aniversariante, pude perceber o que representam seis décadas na vida de alguém.

Aquela garota das imagens na tela, tão leve e despreocupada quanto as duas lindas crianças presentes à festa, vai assumindo novos papéis: de namorada, de mulher, de esposa, de mãe, de sogra, de novamente companheira do marido, só os dois…

Mas o que realmente me chamou a atenção foi que, na grande maioria das imagens, os amigos estavam presentes. Os mesmos. Primeiro, em grupos de jovens, depois, todos com filhos pequenos, em seguida, adolescentes e, por fim, adultos. E retornam os grupos de amigos, agora pessoas já maduras, em casais ou só as mulheres.

A única conclusão a que se pode chegar é que a amizade é, realmente, “uma espécie de amor que nunca morre”, como registrou, com sabedoria e sensibilidade, o jornalista e escritor gaúcho Mário Quintana, em uma das crônicas reunidas na coletânea “Porta Giratória”.

Parabéns, querida Sílvia, que você continue cultivando sentimentos sublimes. Felicito também suas amigas de longa data e as mais recentes também, onde me incluo. Sinto-me gratificada em, nesses quase dez anos, fazer parte desse universo maravilhoso que se chama ‘Amigas Para Sempre’.

Beijos.

Sobre Celma Prata

Celma Prata é jornalista e escritora fortalezense. Autora do romance “Bodum” [2022], “Confinados” [2020], finalista do Prêmio Jabuti 2021 na categoria Conto; do romance "O segredo da boneca russa" [2018]; e dos livros de não-ficção "Viver, simplesmente" [2016]; e "Descascando a Grande Maçã" [2012], todos pela Editora Sete. É membro da Academia Cearense de Letras, da Academia Fortalezense de Letras, da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil e da Sociedade Amigas do Livro, entidade cultural em que presidiu o conselho diretor, de 2016 a 2020. Ver todos os artigos de Celma Prata

18 respostas para “Seis ponto zero ou “uma espécie de amor que nunca morre”

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