Há quem defenda que são os nomes que nos escolhem. E não o contrário. Quem conheceu a jovial senhora de Messejana confirma a tese sem necessidade de testes científicos.
Nada é inédito ou superlativo quando se trata dessa “grande dama”, “verdadeira instituição”, “senhora da história”, “sábia”, “iluminada”, “forte”, “acolhedora”…
Mesmo que tudo já tenha sido dito, tenho algo particular a acrescentar. Sua maior qualidade era fazer com que cada um se sentisse único. Não me refiro à arte de receber a todos indistintamente. Isso ela também sabia fazer como ninguém, sempre generosa em sua mesa, gestos e palavras.
Foi dela o primeiro telefonema de parabéns pelo meu último aniversário. Ligou-me às oito da manha, eu estava tomando café. Perguntou pelo meu marido, meu filho, minha nora, minha filha e meu genro, citando todos os nomes. “Será que ela fica consultando uma agenda com os nomes?”, eu me perguntava, cismada. E repetia o teste. De vez em quando eu telefonava de surpresa e ela já ia debulhando toda a família. Admirável!
A última vez que subi os degraus da varanda da casa da lagoa em direção à sua cadeira de balanço, de onde liderava tudo e a todos com firmeza e carisma, sua saudação soou forte e acolhedora: “Ô, minha filha, estava com uma saudade danada de você!”
Sei que cada um que a conheceu tem uma ou várias passagens para provar o quanto privava da sua amizade. Não importa… Mas comigo bem que era diferente. Eu era única!
Quem fica com saudade sou eu, somos nós, dona Lúcia. Para sempre.
22 setembro, 2013 at 1:16 pm
Merecida homenagem! Lindo texto! Bjosss
22 setembro, 2013 at 6:07 pm
Obrigada, Mila! bjos
22 setembro, 2013 at 1:48 pm
Adorei!!!!! Muito bom! Parabéns!
Enviado via iPhone
22 setembro, 2013 at 6:07 pm
Obrigada, Mari!!! Bjo
22 setembro, 2013 at 5:58 pm
👏👏👏👏👏👏👏lindo ! Vouostrar p a Mamae , grande amiga das conversas, rezas e cafés !❤❤💋💋💋💋
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22 setembro, 2013 at 6:08 pm
Obrigada! Mostre, mesmo, Belzinha. Bjo
22 setembro, 2013 at 9:53 pm
Amei o texto e a pessoa, que doce
23 setembro, 2013 at 7:09 am
Obrigada, Mariel.
23 setembro, 2013 at 10:14 am
Onde se compra o seu livro? Quero ver como você descascou a maçã.
23 setembro, 2013 at 11:32 am
Obrigada e honrada por seu interesse, Mariel. Você encontra o livro na Cultura. Veja o link http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=30177562&sid=1581731981594420347907981
23 setembro, 2013 at 11:06 am
Oi amiga, parabéns pelo texto ! Muito bem escrito ! Bj
23 setembro, 2013 at 11:33 am
Obrigada, amiga querida! Bjo
23 setembro, 2013 at 4:24 pm
Belo texto, bela homenagem a essa mulher tão especial que foi dona Lúcia! Beijo e parabéns!
23 setembro, 2013 at 9:48 pm
Obrigada, minha querida, você também teve a alegria de conhecê-la. Bjos
23 setembro, 2013 at 10:30 pm
Belíssima homenagem Celma, bjs!
26 setembro, 2013 at 4:58 pm
Obrigada, Cris. Dona Lúcia merece todas as homenagens. Estava sentindo sua falta por aqui. Bjos
3 outubro, 2013 at 12:09 pm
Compartilho o comentário da Lúcia Dummar Asly sobre seu artigo:
“Celma, ela é isso: ‘Luz’. Eu tenho silenciado, porque cada um que teve a felicidade de um só instante estar com ela tem a sua Lúcia. Obrigada amiga, ela sempre perguntava: quando vai trazer os Bitar pra almoçar? Nas poucas saídas dela, lembre-se do dia maravilhoso na fazenda. Bjs, Lúcia Asly”
3 outubro, 2013 at 12:39 pm
Obrigada por compartilhar, Mila! Obrigada, Lúcia! Nunca esquecerei os momentos que passamos todos juntos, fossem na fazenda ou em Messejana! Bjos