Seis horas e meia separam o Novo do Velho (cont. IX)

Apenas seis horas e meia separam o Novo do Velho Mundo, mas quanta diferença embutida nesse pequeno intervalo aéreo! Diretamente da Ville Lumière, que continua cada vez mais iluminada, compartilho dois pequenos trechos de capítulos inéditos do meu livro de crônicas, a ser lançado dia 26 de julho. Gros bisous, mes chères amis! À bientôt!

Capítulo 11
“…Além da perfeição técnica dos artistas, da excelente estrutura física e dos modernos equipamentos de som e iluminação dos teatros, o que mais me encantava nos espetáculos da Broadway era a orquestra ao vivo com vinte, trinta componentes acompanhando cantores, dançarinos e atores, distante anos-luz dos playbacks dos teatros brasileiros. Será que não temos músicos suficientes ou não podemos pagar seu preço?…”

Capítulo 12
“… Morar sozinha em Nova York com dois filhos menores, uma menina de onze e um garoto de dezesseis, recém-completados, não é uma experiência das mais fáceis, mas certamente está entre as mais ricas. Havíamos combinado, desde o Brasil, que tudo deveria ser encarado da forma mais natural possível e aproveitado ao máximo. O fato de o meu marido ficar conosco apenas uma semana por mês não deveria representar qualquer empecilho aos nossos planos. Enfim, nós tínhamos plena consciência de que estávamos vivendo algo único…”